quinta-feira, 10 de setembro de 2009

BIRD


Pássaro noturno sou

E venho protegê-la da noite

Do frio que o silêncio traz

Venho romper este silêncio

Com minha dor

Que se desfaz num canto

Contido, esquecido, parido

Pelo medo de continuar

E a certeza de partir

Pássaro diurno sol

Que surgi em tua vida

Ao sorrir da manhã

Passa como o vento

E como o tempo, pássaro

Sem deixar vestígio

Perde suas asas

E já não canta

Abriga-se na copa

Em meio às folhas

Molhadas pela chuva

Que insisti cair

Um comentário:

Anônimo disse...

Olá garoto das lindas inspirações...
Saudades poéticas, rssrrs
Boa tarde!

Visitar seu blog é sempre alegria pra os olhos da minha mente.
Palavras líricas...
Mesmo transparecendo tristeza, mas o intuito de apresentar o amor se revela nos fragmentos...
Este cenário e suas palavras formaram uma combinação perfeita, espetacular!!
Sou sua fã de carteirinha
Faço questão de afirmar
J. Costa é um escritor de talento
Que na terra sempre vai reinar
Ler você nas palavras
Faz os olhos da mente despertar
Para os sonhos da alma
Que na vida desejar brilhar.

Já pensou, ler você me faz até criar versos sem pensar, rsrsrs.
Adorei, parabéns!
Deus abençoe você e sua família.
Beijo de poesias.
Com apreço e reverencia,
CelyLua, Amiga e fã da sua brilhante inspiração...

Muito obrigada!